Definir e monitorar indicadores de qualidade na indústria de alimentos é um dos principais desafios para gestores das operações. O que deve ser medido? Como definir parâmetros para otimizar a produção? O que fazer para assegurar a confiabilidade dos números?
Sabemos que a alta complexidade das rotinas em uma indústria alimentícia pode dificultar esse acompanhamento. Porém, sem dados, é praticamente impossível orientar as atividades de forma precisa e ter previsibilidade sobre recursos e necessidades.
Com a leitura deste artigo, você vai descobrir como vencer obstáculos e aperfeiçoar sua gestão com base em informações determinantes para alcançar o sucesso dos seus resultados!
Os indicadores são capazes de revelar em detalhes a realidade de uma empresa. Quando falamos em indicadores de qualidade na indústria alimentícia, nos referimos a números capazes de traduzir os melhores caminhos rumo aos objetivos traçados para sua operação.
Sem eles, o negócio seguiria com base em opiniões e achismos. Fazendo um comparativo, seria como estar à deriva em um barco, esperando que o vento soprasse na direção certa para seguir viagem.
Ter a visão sobre a performance da indústria, portanto, é ter o domínio do que é preciso ser planejado e executado com confiança para alcançar as metas almejadas.
Saiba quais são alguns dos indicadores de gestão da qualidade mais importantes em uma indústria alimentícia na lista abaixo.
Cada um desses itens representa um grupo de métricas que compõem cada vertente da operação industrial.
Não é fácil obter todas essas informações no dia a dia, e sabemos disso. A seguir, vamos falar a respeito de todos os entraves — e como resolvê-los — em busca da regularidade e exatidão sobre seus indicadores!
>> Antes disso, uma dica: você pode se aprofundar e descobrir o que faz parte de cada indicador acessando um infográfico gratuito e completo da PariPassu sobre os cinco indicadores mais utilizados para gestão da qualidade.
A rotina dinâmica, os diversos processos e o contato com diferentes elos da cadeia produtiva fazem com que não seja simples a tarefa de monitorar os números das operações.
É preciso ter um alto nível de organização e vencer os seguintes desafios para cumprir com essa responsabilidade:
Sem um fluxo de trabalho bem estabelecido, torna-se muito difícil registrar componentes de indicadores.
A padronização de processos em uma indústria de alimentos é essencial, bem como uma revisão constante para se certificar de que tudo está seguindo conforme o planejado.
Além de impactar internamente, isso vai possibilitar também o melhor alinhamento com outros elos da cadeia. É o caso da assiduidade no controle da procedência dos produtos e transparência no relacionamento com fornecedores.
Organizar as rotinas é o primeiro passo para superar a falta ou imprecisão de indicadores! E você verá que isso vai refletir na empresa como um todo.
Existem indústrias em que inspeções e checklists ainda são feitos manualmente. Mesmo que a informação seja registrada, o processo de transformação dela em dado é algo demorado e impreciso.
Toda coleta feita “a olho” está sujeita a enganos, além de outras interferências que podem ocorrer. É alta a probabilidade de que folhas se percam, rasuras sejam feitas ou haja equívocos na leitura e compilação dos registros manuais.
Tudo isso impacta negativamente na veracidade dos registros. Por isso, a digitalização de todas as etapas de verificação é a saída para vencer esse obstáculo!
A falta de uma única informação pode distorcer todo o trabalho da análise de dados. Por essa razão, é indispensável se certificar sobre o monitoramento de todas as atividades detalhadamente.
Você consegue medir, hoje, tudo o que precisa junto à sua equipe? Como você garante o controle documental e todas as evidências de que precisa para tomar decisões acertadas?
O mapeamento, a padronização dos procedimentos e as ferramentas digitais são o conjunto de soluções que você deve buscar para combater a insuficiência de elementos para seus indicadores
Todos os dias, muitas informações são geradas nas rotinas de controle de qualidade de uma indústria alimentícia. Optar por planilhas como instrumento de apoio parece atender sua necessidade em um primeiro momento, mas sabemos que no dia a dia elas deixam a desejar.
A grande quantidade de dados resulta em arquivos muito extensos, com os quais gestores e equipes podem vir a ter muita dificuldade na hora de uma consulta. Outro ponto a ser evidenciado é a descentralização das informações.
Você pode até contar com profissionais que sejam experts em configurar planilhas, mas toda a operação ficará dependente dessa pessoa para o funcionamento dos arquivos. E, se algo de errado acontecer em qualquer documento, tudo vai por água abaixo.
Se você aposta em planilhas para ter visibilidade sobre as atividades do time e a produção da sua indústria, saiba que o surgimento de imprevistos é apenas uma questão de tempo.
Mais uma vez, a tecnologia e a praticidade de um sistema são a alternativa certa para evitar que seus dados sejam colocados em risco.
O tempo pode ser um ponto decisivo no cotidiano da fabricação de alimentos. Enquanto você ainda não tem visão sobre os números da operação, não conformidades provavelmente se repetem e perdas se acumulam.
Afinal, reunir todos os registros e compilar as informações até compor os indicadores manualmente é um trabalho demorado. E nem estamos voltando às questões de falta de precisão e insuficiência de dados que podem vir a ocorrer, como já comentamos anteriormente.
Agora, em um cenário apoiado por um sistema especializado, tudo fica muito diferente. Os relatórios são gerados assim que as informações são cadastradas, e a operação pode ser totalmente monitorada com dashboards e gráficos reportando os indicadores em tempo real.
Pense nisso e não perca mais tempo — nem dinheiro!
Você pode identificar a origem de uma falha ou detectar oportunidades de melhoria com mais segurança e precisão quando tem acesso a um histórico de dados qualificados.
Não precisamos dizer que isso é quase inviável em processos manuais, certo? Diferente de quando a gestão opta pelo acompanhamento de indicadores de qualidade da produção de alimentos por meio de uma tecnologia.
É possível — e muito mais simples — armazenar o histórico e fazer pesquisas sempre que for preciso em um sistema, em vez de acumular pilhas de papéis ou manter planilhas intermináveis salvas no computador.
Controlar estatisticamente os processos significa ter a compreensão sobre o comportamento das atividades industriais. Isso facilita a tomada de decisão e possibilita que se extraia o máximo resultado de cada etapa produtiva.
Por essa razão, não basta apenas definir indicadores. É crucial que as medições sejam confiáveis. Sem essa certeza, a visão sobre a realidade da empresa será equivocada, com um impacto negativo em diversos aspectos, como veremos na sequência.
Partindo do grupo de indicadores de eficiência, uma das métricas analisadas corresponde às horas de trabalho por produto produzido. Caso a indústria não sustente métodos eficazes para coletar e monitorar adequadamente esse dado, o indicador não representará a realidade.
Isso quer dizer que você não terá uma visão clara sobre a produtividade dos colaboradores da linha de produção. A gestão do time será diretamente afetada, e o dimensionamento incorreto da força de trabalho vai alterar outros números, como:
Tudo isso quer dizer, ainda, que, sem números confiáveis, você pode comprometer o clima de trabalho e o engajamento dos funcionários.
A indústria pode passar por complicações gravíssimas se não tiver como comprovar que está em dia com as normas e certificações de segurança dos alimentos. Ou, ainda, se tiver uma visão errada sobre a real situação do enquadramento legal da sua produção.
A demora para detectar não conformidades e traçar planos de ação, por exemplo, coloca o empreendimento em risco durante a fiscalização de órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Além, claro, de ocasionar prejuízos e afetar diretamente os resultados de produção da indústria.
Será que, hoje, a sua empresa consegue alcançar o padrão máximo de qualidade da produção? A resposta a essa pergunta depende da leitura correta dos indicadores de qualidade na indústria de alimentos.
Essa é uma condição primordial, por exemplo, para a exportação e o desenvolvimento de um negócio.
Para se ter uma ideia, 190 países importam alimentos do Brasil, de acordo com o levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA). O segmento de alimentos é responsável por 16% das exportações brasileiras.
Esse percentual só pode aumentar se houver qualidade na produção. A única maneira de ter a visão adequada sobre isso é contar com os instrumentos certos para visualizar indicadores com clareza.
Depois de ler todos os desafios e de saber o quanto dados precisos têm a agregar em suas operações, podemos perceber o potencial da tecnologia em transformar as práticas da sua indústria.
Optar pelo uso de um sistema especializado, como é o caso do CLICQ (elaborado pela PariPassu), proporciona ganhos como:
A praticidade e facilidade obtidas com a tecnologia vão refletir, inclusive, nos processos de auditorias e certificações.
>> Você pode ler mais sobre automação do controle de qualidade na indústria neste ebook gratuito da PariPassu!
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