Quando vamos às compras, temos a oportunidade de fazer escolhas conscientes para minimizar nosso impacto na natureza. É disso que se trata a sustentabilidade em supermercados. Os consumidores já estão fazendo mudanças em seus comportamentos e se adaptando para melhorar o nosso planeta, porém não são os únicos.
Os supermercados também fizeram ajustes significativos em suas rotinas de loja e na forma como interagem com clientes e produtos. Por isso, os exemplos de sustentabilidade em supermercados cresceram muito nos últimos anos e vêm inspirando os lojistas a adotarem ações que gerem o menor impacto ambiental possível.
Seja no ponto de venda (PDV), em contato direto com o consumidor ou no centro de distribuição (CD), o setor varejista pode introduzir a sustentabilidade em suas lojas em qualquer setor, seja ele armazenamento, recebimento ou até mesmo nas ofertas.
Continue a leitura e veja quais ações de sustentabilidade em supermercados você pode adotar para reforçar o posicionamento da sua marca.
A sustentabilidade em supermercados é o ato de conduzir a cadeia varejista de forma a gerar o menor impacto ambiental possível. Isso inclui não oferecer sacolas plásticas aos consumidores, ter uma boa política de reciclagem de resíduos e adotar estratégias para prevenir perdas de alimentos ou outros desperdícios.
É importante ressaltar que o tema da sustentabilidade em supermercados não é um assunto novo, mas o interesse do consumidor por produtos e empresas sustentáveis vem se intensificando nos tempos atuais.
Nos últimos anos, muitas lojas passaram a proibir sacolas plásticas e a fornecer embalagens reutilizáveis ou biodegradáveis, mas muitas descontinuaram essas práticas durante a pandemia por temores irracionais de propagação do vírus, de acordo com o Greenpeace.
Então, como você pode imaginar, existe muita pressão para que os varejistas adotem ações de sustentabilidade em supermercados. Felizmente, muitos gestores vêm fazendo esses ajustes e propagando uma cultura mais sustentável entre as equipes. Afinal, esse é um trabalho que precisa ser feito em conjunto.
Nos tópicos anteriores, já demos pequenos exemplos de sustentabilidade em supermercados, mas vale a pena contextualizar melhor esse tópico antes de citarmos outras práticas importantes na redução de impactos socioambientais.
Para você ter uma ideia da importância desse tema, uma pesquisa da Bain & Company divulgada no Infor Channel com 23 mil consumidores mostrou que 64% dos entrevistados demonstraram altos níveis de preocupação com a sustentabilidade. Além disso, 50% apontaram que esse aspecto é um dos quatro principais critérios de compra.
Outro dado interessante dessa pesquisa é que, em alguns países como Índia, Indonésia, Brasil e China, as pessoas estão dispostas a pagar entre 15% e 20% a mais por produtos comercializados de maneira sustentável.
Partindo disso, vemos o quanto os consumidores em geral aceitam de maneira positiva as mudanças em termos de sustentabilidade no mercado geral. Com base em pesquisas do Conselho de Pesquisa de Varejo da Coca-Cola, CCRRC, as ações de sustentáveis em supermercados que os consumidores dizem que gostariam que os varejistas adotassem são:
O presidente do CCRRC, John Ross, CEO da IGA Inc, diz que “o setor de supermercados deve ver essas descobertas como uma oportunidade de liderar em um espaço inevitável e importante”.
O CEO Ross ainda complementou o raciocínio: “Os clientes se preocupam com as questões de sustentabilidade e esperam que os varejistas que visitam compartilhem e ajam sobre esse sentimento. E, em última análise, fazer o que é certo será sempre bom para os resultados financeiros”.
A pesquisa citada anteriormente nos dá a dimensão da importância de praticar a sustentabilidade em supermercados. Vimos que essa compreensão vai além das questões socioambientais – que já são importantíssimas por si só.
Mas, ao adotar ações de sustentabilidade, os varejistas saem ganhando também em relação ao posicionamento da marca e à construção de uma imagem positiva no mercado. Prova disso é a pesquisa conduzida pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) mostrando que 95% dos brasileiros preferem comprar de marcas que investem em sustentabilidade.
Os dados da APAS mostraram também que 64% dos clientes já deixaram de consumir uma marca ou de frequentar determinado local ao saber que a empresa ou seus colaboradores tiveram um comportamento antiético no sentido do cuidado ambiental. Ou seja, os números estão aí para nos mostrar que é urgente adotar ações de sustentabilidade em supermercados.
Importantes redes de supermercados já levam a sustentabilidade muito a sério. Seus esforços se concentram não apenas no meio ambiente, mas também na responsabilidade social e governança corporativa – um grupo de tópicos conhecidos coletivamente como Ambiental, Social e Governança (ESG).
Nesse sentido, podemos dizer que a prática do ESG em supermercados envolve não só os exemplos de sustentabilidade que citamos nos tópicos anteriores, mas também as práticas agrícolas dos perecíveis oferecidos nas gôndolas, o tratamento de animais, as condições de trabalho e até mesmo o uso de defensivos agrícolas.
Em outras palavras, deve haver uma avaliação da consciência coletiva de uma empresa em relação aos fatores sociais e ambientais que perpassam por toda a cadeia agroalimentar. Afinal, esses dois objetivos – de sustentabilidade e sucesso comercial – de fato andam de mãos dadas: ações sustentáveis dão resultado, pois existe um vínculo positivo entre ESG e desempenho financeiro.
Em resumo, podemos dizer ainda que a adoção da sustentabilidade em supermercados pode ser potencializada com o uso de recursos inteligentes que favorecem as operações internas. Um exemplo são os checklists digitais, que otimizam as rotinas de inspeção para evitar a ocorrência de falhas que poderiam levar a perda de alimentos e outros prejuízos.
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