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Fiscalização sanitária em supermercados: principais diretrizes

A fiscalização sanitária em supermercados faz parte das práticas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para evitar contaminações e proteger a saúde da população em larga escala.

Existem regulamentações específicas da Anvisa com esse propósito, mas o objetivo principal dessas normas é basicamente o mesmo: garantir o cumprimento dos requisitos higiênico-sanitários gerais no setor alimentício em todo território nacional.

Neste conteúdo, falaremos da importância da fiscalização sanitária no varejo e listamos 4 práticas essenciais para promover e controle de qualidade e se adequar à legislação. Continue a leitura e veja quais aspectos priorizar!

 

Qual a importância da fiscalização sanitária em supermercados?

A fiscalização sanitária é um procedimento essencial não apenas para evitar falhas operacionais que poderiam culminar em danos à saúde da população, mas, também, para evitar prejuízos no negócio.

Afinal, se o estabelecimento não cumprir as legislações sanitárias, estará sujeito a multas e até ao fechamento da empresa. Isso sem falar no desperdício de produtos que precisarão ser recolhidos e descartados por inadequação às normas.

Portanto, a importância da fiscalização sanitária em supermercados tem relação direta com a qualidade de vida e segurança da população, além de promover uma imagem positiva das empresas de alimentos, dando credibilidade às instituições e mantendo as equipes de trabalho sempre motivadas e dispostas a entregar o melhor produto ao consumidor.

Saiba mais sobre práticas de inspeção de qualidade em supermercados e veja o manual para otimizar esse procedimento entre as equipes.

 

4 boas práticas para a fiscalização sanitária

Vamos agora aos 4 requisitos básicos que as empresas do ramo alimentício precisam cumprir para se manterem em dia com as legislações e evitarem multas na fiscalização sanitária.

 

1. Higienização do ambiente e das instalações

A rotina de limpeza de um supermercado deve ser muito bem definida, seguindo um cronograma de lavagem e desinfecção periódica para evitar a proliferação de microrganismos nocivos.

As áreas que demandam maior atenção nesse sentido são aquelas onde o alimento está totalmente exposto ou mais suscetível aos riscos de contaminação, como o setor de açougue. Além disso, as áreas internas do supermercado (copa, cozinha, vias de acesso e banheiro dos funcionários) devem estar rigorosamente limpas.

Na área do hortifrúti, mantenha sempre as gôndolas limpas para evitar deterioração e perdas dos produtos. 

Outro aspecto fundamental é o uso adequado dos Equipamentos de Proteção (EPIs) pelas equipes. Manter uniformes (máscara, touca, óculo, avental) e calçados sempre limpos também é essencial para evitar contaminações e — no caso dos calçados — facilitar a limpeza geral do espaço.

 

2. Cuidados rígidos na manipulação de alimentos

Falando em EPIs e cuidados de higienização pelas equipes, lembramos ainda que a troca de roupas é obrigatória ao chegar e sair do local de trabalho. Além disso, os colaboradores deverão retirar todos os objetos que possam dificultar a limpeza das mãos e a manipulação dos alimentos, como relógio, pulseira, anel etc.

A higienização das mãos, inclusive, é o cuidado de maior frequência quando o assunto é fiscalização sanitária em supermercados. Afinal, essa é a maneira mais eficaz de evitar contaminação (vírus, fungos, bactérias) por contato das mãos com os alimentos.

Nas áreas de manipulação de alimentos, é essencial manter uma pia exclusiva para higienização das mãos dos colaboradores responsáveis pelo setor. A posição da pia deve ser estratégica para não atrapalhar o fluxo de pessoas. Sabonete antisséptico, toalhas de papel e coletor de papel sem contato manual também são itens indispensáveis nos cuidados internos.

 

3. Gestão adequada no recebimento das mercadorias

A gestão de recebimento dos produtos deve ser conduzida com bastante atenção para evitar a contaminação das áreas internas do supermercado. Como as mercadorias chegam de diversas origens e em volumes variados, é preciso estabelecer uma rotina de fiscalização para receber os produtos da melhor maneira possível.

Um cuidado importante nesse sentido é evitar encostar as caixas e volumes nas superfícies já limpas do supermercado, especialmente nos locais onde produtos prontos para o consumo já estão expostos.

A gestão do estoque e a distribuição das mercadorias recém-chegadas deve ficar a cargo de uma equipe específica, que se encarregará de todos os cuidados na limpeza e disposição desses itens em seus devidos locais nas gôndolas.

 

4. Atenção redobrada na refrigeração dos produtos

Entre as áreas que mais exigem cuidados de fiscalização sanitária em supermercados estão o hortifruti, a padaria, o açougue e o setor de frios e laticínios. Nesses locais, além dos cuidados básicos já citados sobre higienização constante das mãos, é preciso ter atenção redobrada com os equipamentos.

Cuide da manutenção de refrigeradores e freezers. Mantenha os termômetros sempre calibrados e garanta inspeções constantes nos equipamentos para averiguar a temperatura dos equipamentos.

Além disso, os paletes, estrados e prateleiras devem ser feitos de material liso, resistente, impermeável e lavável, pois isso facilita muito a limpeza do espaço.

Por fim, não se esqueça de que manter seus colaboradores cientes das normas da Anvisa e disponibilizar os equipamentos necessários para os cuidados internos é dever dos gestores.

Cabe também aos gestores cultivar na cultura organizacional a importância dos cuidados de fiscalização sanitária em supermercados. Afinal, a proteção só estará garantida se todos os departamentos estiverem comprometidos com as mesmas regras.

>> Saiba mais sobre as normas de segurança no setor de alimentos e conheça as principais legislações vigentes para o varejo.