Perder produtos significa vender menos e, consequentemente, ter prejuízo. Controlar a qualidade é uma forma de ganhar mais dinheiro, e conhecer os principais tipos de perdas em supermercados é o primeiro passo para isso!
Anualmente, o Fórum de Prevenção de Perdas da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) divulga números alertando sobre a importância desse tema.
Em 2021, o estudo apontou um total de 1,8% do faturamento bruto do setor ocasionado pela perda de produtos. Parece um percentual baixo, mas é o equivalente a 7,6 bilhões de reais.
Abaixo, você pode conferir um resumo com os principais tipos de perdas do varejo nacional:
Fonte: 21ª Avaliação de perdas no varejo brasileiro de supermercados
Vamos, então, entender o que cada item deste representa e como é possível evitar a recorrência de qualquer uma dessas situações.
São vários os motivos que podem levar à perda de um produto no varejo. Por essa razão, investigar o que está acontecendo favorece a descoberta de falhas ou de necessidades importantes nos processos do seu negócio.
As perdas geralmente estão ligadas a:
Qualquer um desses itens pode gerar diversos tipos de perdas, os quais conheceremos mais detalhadamente no próximo tópico!
É recomendável avaliar quais são os tipos de perdas mais recorrentes para propor soluções precisas e trabalhar a prevenção de perdas no varejo.
As perdas desconhecidas são todas aquelas que podem ser controladas e prevenidas, mas não podem ser previstas.
Seja por parte de consumidores ou de colaboradores, o desvio de produtos é uma das causas mais representativas de perdas em supermercados.
Furtos externos, por exemplo, corresponderam a 16% das ocorrências, ficando atrás apenas de quebras operacionais, como vimos no gráfico na abertura deste texto.
Internamente, funcionários podem vir a tirar proveito da ineficiência nas detecções dos caixas, com:
Investir em sistemas de segurança, com câmeras, monitoramento e avisos espalhados pela loja é uma forma de fazer com que furtos não sejam um dos principais tipos de perdas em supermercados.
Vale, ainda, revisar os procedimentos adotados nos checkouts e conscientizar as equipes para que eventuais desvios sejam melhor fiscalizados por todos. Etiquetas antifurto e posicionamento de produtos mais caros em frente às câmeras também são boas soluções.
Essa é a classificação de perdas sobre as quais se pode ter previsão, ou seja, se algo estiver desalinhado, a probabilidade de que elas aconteçam é grande!
Falhas no transporte, nas inspeções de recebimento, na estocagem, na organização das prateleiras e em qualquer tipo de contato com itens sensíveis podem levar a quebras operacionais com produtos danificados.
Da mesma forma, a deterioração por más condições de conservação também interfere na qualidade da mercadoria. A checagem de temperatura, umidade, exposição e movimentações deve ser constante.
Para se ter uma ideia, quase metade das perdas (48%) é provocada por quebras operacionais.
Preencher checklists com frequência e abandonar os processos manuais com a adoção de tecnologias que tornem as verificações mais ágeis são excelentes medidas para vencer quebras operacionais!
Com a digitalização e a padronização das informações, fica muito mais fácil controlar a qualidade dos produtos e assegurar os requisitos necessários para mantê-la até a venda.
A venda de uma mercadoria com prazo de validade vencido é proibida, pois oferece sérios riscos à saúde do consumidor. Dependendo do caso, um produto passado pode contaminar outros que estejam próximos, e o descarte deve ser feito o quanto antes.
Esse é um dos tipos de perdas mais frequentes entre perecíveis!
Planogramas bem definidos e estratégicos são boa parte da solução para que os produtos não sejam perdidos por vencimento. A posição das prateleiras em áreas que sejam mais ou menos refrigeradas, por exemplo, deve ser levada em conta.
É fundamental alternar a ordem das mercadorias, deixando aquelas com prazo de validade menor mais disponível ao consumidor. Essa é uma prática conhecida como FIFO, da expressão em inglês “first In, first Out” — em português, “primeiro a entrar, primeiro a sair”, ou PEPS.
Junto a isso, aliar um bom planejamento de logística evita o acúmulo de produtos e favorece um bom giro de estoque. Considere também o desenvolvimento de fornecedores e melhore a qualidade dos produtos ofertados na loja.
Esqueça as suposições. Para saber exatamente quais são os principais tipos de perdas em um supermercado e seus reais motivos, a automação do controle de qualidade é o caminho ideal!
É preciso reunir informações precisas, traçar planos de ação (PDA) consistentes e fazer o acompanhamento constante das não conformidades nas rotinas. Com checklists digitais e compilação de dados em um sistema especializado, você pode ter tudo isso.
A visão em tempo real sobre os diversos departamentos, ou ainda sobre todas as unidades de uma grande rede, revelará a informação que você precisa para direcionar as ações da equipe.
Com a identificação dos problemas, você poderá implantar políticas de prevenção de perdas com muito mais clareza e objetividade.
Para te ajudar nessa missão, preparamos um kit excelente com tudo o que você precisa saber sobre o assunto, além de outras publicações em nosso blog. Aproveite para complementar sua leitura!
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