A segurança do trabalho em supermercados deve pautar os riscos físicos e ergonômicos que os funcionários estão expostos. Afinal, garantir um expediente seguro é papel de qualquer empresa e não é diferente com o setor varejista.
Para isso, é preciso desenvolver um planejamento assertivo e que envolva os principais aspectos de segurança do trabalho em supermercados. A seguir, saiba mais sobre as normas, riscos e como atuar para evitar acidentes. Ao final, acesse a um checklist exclusivo para colocar tudo em prática!
Todos os funcionários em regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) estão amparados pelas Normas Regulamentadoras (NR) que visam a segurança, a saúde e a integridade. Ao todo, existem 38 NRs com requisitos a serem implementados pelas empresas.
Quando se trata da segurança do trabalho em supermercados, podemos destacar algumas:
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Como vimos, os riscos em supermercados podem estar relacionados à ergonomia, como levantamento de peso ou postura inadequada. Já os perigos físicos, podem envolver a exposição ao frio ou excesso de calor no ambiente.
Nesse sentido, cada funcionário precisa estar equipado com proteção individual, quando necessário. No caso de atuação com movimentos repetitivos, é importante colocar em prática os requisitos da norma NR 17 que trata especificamente sobre esse cenário.
A seguir, veja alguns exemplos de riscos da segurança do trabalho em supermercados:
Por ser um ambiente com manuseio de máquinas e materiais de corte, é um dos mais propensos a acidentes em supermercados. Se não houver procedimentos de segurança adequados, os colaboradores estão sujeitos a cortes e perfurações.
No caso de açougue com câmeras frias, a proteção térmica não deve ser ignorada. Existem medidas e sistemas de proteção específicos para evitar danos à saúde. Também é importante que o supermercado garanta o treinamento adequado aos funcionários.
Além disso, pensando no aspecto ergonômico, posições inadequadas durante o corte de carnes e manipulação de produtos podem levar a lesões musculoesqueléticas. Exemplos são as dores nas costas e lesões por esforço repetitivo (LER).
Neste caso, os funcionários que operam fornos, fogões e outros equipamentos quentes estão sujeitos a incidentes, sendo um dos principais as queimaduras. Isso, é claro, se não utilizarem os equipamentos corretamente ou não seguirem os procedimentos de segurança.
É importante que as máquinas sejam bem instaladas e contem com sinalização para áreas de risco. Alguns dos equipamentos usados para proteção são aventais, toucas descartáveis, botas e luvas de borracha, sapato antiderrapante e luvas térmicas.
Levantar e transportar caixas pesadas ou objetos volumosos sem aplicar técnicas de levantamento seguro pode resultar em lesões nas costas, ombros e outras partes do corpo. Ou seja, o estoquista precisa saber como fazer o trabalho para evitar riscos.
Algumas medidas para proteger a saúde são:
Por outro lado, o ambiente de armazenamento também precisa de um olhar cuidadoso. Isso porque pisos sujos, molhados ou obstruídos aumentam o risco de quedas e escorregões dos estoquistas.
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A obrigatoriedade de contar com um técnico em segurança do trabalho está relacionada ao grau de risco das atividades desenvolvidas pela empresa e ao número de funcionários. Atualmente, a legislação exige que haja um departamento interno para empresas com mais de 400 funcionários.
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é um órgão obrigatório em todas as empresas que possuem empregados regidos pela CLT e visa promover a segurança e saúde dos trabalhadores.
A CIPA é composta por representantes dos empregadores e dos empregados, eleitos pelos próprios funcionários da empresa. Sua atuação envolve reuniões periódicas, inspeções, análises de acidentes, treinamentos e elaboração de relatórios.
Para garantir a segurança dos trabalhadores, algumas medidas são parte da rotina e podem ser aplicadas imediatamente. Confira o checklist para conferência dos principais pontos de atenção no supermercado: