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Rastreabilidade de vegetais: como implementar o sistema da INC 02/2018

Escrito por Livia Lima | 07/08/18 16:48

Em fevereiro de 2018 foi aprovada para o segmento de Frutas, Legumes e Verduras(FLV) a Instrução Normativa Conjunta n° 02 de 07.02.18 que dispõe sobre a obrigatoriedade da adoção de um sistema de rastreabilidade para produtos e vegetais frescos in natura, a ser assegurada por todos os elos da cadeia produtiva, ou seja, produtores, distribuidores e também os supermercados.

A INC nº 02/2018, elaborada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), estabelece que a rastreabilidade seja a forma de identificar e atender a rastreabilidade de vegetais frescos através de etiquetas, QR Code e código de barras. 

Confira nas tabelas abaixo as informações obrigatórias da cadeia que precisam ser registradas:

INC Conjunta MAPA e ANVISA n. 02 de 07.02.18 – Rastreabilidade de produtos vegetais frescos. Anexo I – Informações obrigatórias do ente anterior na cadeia produtiva a serem registradas e arquivadas. INC Conjunta MAPA e ANVISA n. 02 de 07.02.18 – Rastreabilidade de produtos vegetais frescos. Anexo II – Informações obrigatórias do ente posterior na cadeia produtiva a serem registradas e arquivadas.

Os prazos para implementação e adequação da rastreabilidade de frutas, legumes e verduras em diferentes culturas varia de acordo com o grupos abaixo. Confira na tabela os prazos específicos para cada grupo:

A PariPassu é referência no mercado em soluções que atendem 100% da legislação nacional de rastreabilidade e recall, atendendo os produtores rurais, distribuidores e supermercados em todo o Brasil.

O Sistema Rastreador, desenvolvido pela PariPassu, é destinado para a rastreabilidade e atende todos os requisitos  dispostos na INC n.02 para o correto procedimento e sistema de rastreabilidade.

Identificação dos vegetais in natura

A identificação pode ser realizada por meio de etiquetas impressas com caracteres alfanuméricos, código de barras, QR Code, ou qualquer outro sistema que permita identificar os produtos vegetais frescos de forma única e inequívoca.

Modelo de etiqueta desenvolvido pela PariPassu – As informações refletem o processo de produção e distribuição e ficam documentadas de forma física e virtual.

 

Mas, afinal o que é rastreabilidade?

A rastreabilidade é um mecanismo que viabiliza o acesso às informações de origem e caminho percorrido de um determinado produto, ao longo de cada estágio da cadeia produtiva.

A adesão da rastreabilidade contribui com as boas práticas de gestão da qualidade e é o único mecanismo seguro para realização de  procedimentos de recall de alimentos.

 

Rastreabilidade e recall de alimentos: segurança em todas etapas

Se a sua empresa ainda não dispõe de um processo de rastreabilidade, baseado em informações seguras e de fácil consulta, busque adequação para garantir o atendimento às regulamentações legais e de mercado, já que indústrias, varejos e food service consideram a rastreabilidade um requisito para qualificação de fornecedores.

Além dos aspectos legais e comerciais, a rastreabilidade contribui para a gestão, pois permite gerenciar todas as etapas e processos atrelando informações extremamente importantes para a gestão de indicadores.

Por exemplo, uma empresa compra a mesma matéria prima de diferentes fornecedores para fazer o seu produto acabado. Esta é uma realidade bastante comum em indústrias de diversos segmentos.

Com a ajuda da rastreabilidade, no momento da inspeção de qualidade no recebimento da matéria-prima, a partir da leitura do QR code de rastreabilidade, o inspetor pode realizar a inspeção conforme o checklist e ficha técnica da respectiva matéria-prima.

Todo este processo acontece de forma automatizada, rápida e segura, pois o gatilho que permitiu vincular matéria-prima, checklist e ficha técnica, no ato da inspeção, foi o QR code de rastreabilidade.

Além da empresa ganhar agilidade neste processo, o resultado da inspeção de qualidade acontece em tempo real, permitindo que o inspetor aprove ou reprove a matéria-prima, baseado em padronização, já que a ficha técnica serviu de guia para a inspeção.

 

Lembre-se

O recebimento de matéria-prima que não obedece o padrão de qualidade implicará na qualidade do produto final e, consequentemente, no desempenho financeiro da empresa, além de aumentar as chances de recall e prejudicar a imagem da marca.

Seguindo este exemplo, a rastreabilidade servirá, principalmente, para identificar o fornecedor da matéria-prima que foi inspecionada e tomar decisões a partir do resultado e, claro, apresentar este resultado para o respectivo fornecedor tomar as ações corretivas, se for o caso.

Neste cenário, será possível, de fato, acompanhar o desempenho de cada fornecedor por produto, em um ranking, analisando os melhores e piores parceiros de negócios.

Sem um processo de rastreabilidade será extremamente difícil vincular etapas e processos tão importantes com a mesma segurança.

 

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