A rastreabilidade de alimentos possibilita transparência e segurança na cadeia produtiva, além de agregar valor ao produto final.
Por isso, um controle adequado do processo em todos os elos da cadeia agroalimentar é necessário para que produtos mais seguros cheguem do campo até a mesa do consumidor. Sendo primordial que no elo inicial, lá no campo, tudo ocorra corretamente.
Mas já vimos tudo o que você precisa saber sobre a rastreabilidade de alimentos no setor agroalimentar em outro texto.
Leia: Rastreabilidade de Alimentos: tudo o que você precisa saber
Neste post iremos ver qual é a importância da rastreabilidade no agronegócio para que a cadeia produtiva toda saia ganhando.
Neste post você vai ver:
- Transparência para toda a cadeia agroalimentar;
- Alimentos mais seguros e agilidade no recolhimento de alimentos;
- Rastreabilidade de alimentos e o Limite Máximo de Resíduos de Agrotóxicos permitidos;
- Rastreabilidade em animais;
- Rastreabilidade e a segurança da carne;
- Rastreabilidade e a qualidade da carne;
- Ferramenta de Rastreabilidade para o Agronegócio.
Atualmente, os clientes estão mais conscientes dos produtos que estão consumindo, procurando estar envolvidos com marcas que possuem um posicionamento claro e que estejam conectadas a pilares de sustentabilidade. Sendo assim, com a rastreabilidade o trajeto campo-consumidor fica mais transparente para que o consumidor entenda de onde vem o que ele está consumindo.
Porém, se você acha que são só os consumidores que estão de olho nesses aspectos, você está enganado. Todo o mercado está voltado para práticas mais sustentáveis, como podemos ver nos pilares ESG (Environmental, Social e Governance). Caso você não saiba do que se trata essa sigla, confira este texto que falamos tudo que você precisa saber sobre ESG no setor agroalimentar.
Com a rastreabilidade no agronegócio seu produto vai atender demandas dos consumidores e do mercado como um todo.
Agora, falando sobre segurança dos alimentos, não podemos esquecer de mencionar a agilidade que a rastreabilidade no agronegócio proporciona quando ações de correções são necessárias, como no caso de recolhimentos de alimentos.
Isso porque para realizar a rastreabilidade, é necessário que se faça registros sobre a plantação, com todos os manejos feitos na área.
E é com os registros do campo que teremos as informações sobre a segurança em relação ao respeito do período de carência e o Limite Máximo de Resíduos (LMR) permitidos em cada tipo de cultura.
Ler mais: RDC 24/2015: entenda a normativa sobre recall de alimentos
Os alimentos produzidos pelo método convencional de cultivo, ou seja, que utilizam defensivos agrícolas na produção, devem ser monitorados constantemente para averiguar se foi respeitado o modo de utilização dos pesticidas.
O LMR pode ser extrapolado devido a más práticas agrícolas, como a utilização de uma quantidade excessiva de defensivos na plantação, ou por não respeitar o período de carência estabelecido.
O Limite Máximo de Resíduos é monitorado pela Anvisa por meio do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) que avalia os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos de origem vegetal que chegam à mesa do consumidor.
Caso alguma amostra esteja fora do limite estabelecido, o resposável pelos produtos pode
Tendo o registro de todo seu manejo, e a rastreabilidade dessas culturas, fica mais fácil mostrar que a sua plantação está seguindo as Boas Práticas Agrícolas para os órgãos fiscalizadores.
Mas a rastreabilidade não está somente associada a frutas, legumes e verduras (FLV). Também pode-se (e deve) rastrear animais para abate. Assim como no FLV, toda a trajetória de animais para abate deve ser registrada em caso de contaminação por antibióticos, bactérias, vermes, parasitas e até mesmo rastrear carnes que estão chegando com defeitos da qualidade como carnes PSE (Pale, Soft, Exudative) e DFD (Dark, Firm,Dry).
Pela suscetibilidade da matriz para agentes contaminantes, é importante que animais sejam rastreados desde a sua origem para garantir a segurança do consumidor.
Carnes em geral, podem estar contaminadas por Salmonella, E.coli, Tênias, ou estar fora do limite máximo de resíduos de medicamentos veterinários.
Para que essas contaminações não aconteçam é necessário que as Boas Práticas de Criação de Bovinos, Suínos e Aves sejam cumpridas, assim como nos frigoríficos, o cumprimento das Boas Práticas de Fabricação e das aplicações de um plano de Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC).
Com a rastreabilidade em carnes é possível registrar a origem do animal, e assim, caso lá no final da cadeia dê algum problema, você pode comprovar que esse problema não foi originado na sua produção, e sim em outra parte do processamento. Alegando para seus fornecedores a qualidade de seus produtos.
Nessa hora você já deve estar se perguntando como iniciar esse processo.
Você pode ter muitos registros e planilhas com fórmulas complicadas, ou ter o auxílio de uma ferramenta prática.
E nós podemos te apoiar. A PariPassu possui a ferramenta líder no mercado para rastreabilidade e recall de alimentos, o Rastreador PariPassu.
Com a ferramenta você vai ter acesso a outra solução da PariPassu, o Rastreador do Campo, onde você poderá fazer todos os registros e manejos da propriedade, com integração direta ao Rastreador PariPassu, assim todas essas informações já ficam vinculadas ao alimento, no código de rastreabilidade gerado pela ferramenta.
Conheça um pouco mais sobre o Rastreador PariPassu neste vídeo de um minuto:
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Esperamos que você tenha gostado do nosso texto sobre Rastreabilidade no Agronegócio e suas vantagens. Caso você tenha alguma dúvida ou queira implementar a Rastreabilidade de Alimentos na sua empresa, fale com um de nossos especialistas agora mesmo!