As quebras e rupturas são as grandes inimigas dos supermercados. A falta de produtos no estoque e na gôndola resulta na queda das vendas, insatisfação do cliente e, consequentemente, redução do faturamento.
Esses dois pontos críticos acontecem, geralmente, pela prática incorreta do controle de estoque e pela falta de processos bem estruturados.
Esses não são fatores favoráveis para os negócios, pelo contrário, podem servir de trampolim para a concorrência. E isso é tudo que você não quer, não é mesmo?
A quebra ocorre quando há perdas de itens por armazenamento inadequado, roubo por parte dos clientes ou funcionários, vencimento de validade ou registro incorreto de produtos, por exemplo.
Já a ruptura de estoque é atribuída à falta do produto no ato de compra do cliente, neste caso, no supermercado.
Pensando nas causas que podem provocar as quebras e rupturas de estoque, produzimos este post para te mostrar como evitá-las no seu negócio.
A inspeção de qualidade e o acompanhamento contínuo dos processos, tanto nos centros de distribuição quanto nas lojas, são procedimentos essenciais para prevenir as quebras e rupturas, principalmente no caso de produtos perecíveis.
De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) o índice de perdas no faturamento líquido das lojas representa 2,26%, o equivalente a 7,14 bilhões de reais, sendo que o setor de frutas, legumes e verduras (FLV ) é o mais afetado pelas perdas (6,80%), seguido por Padaria/Confeitaria (5,82%).
O checklist de recebimento permite analisar, por exemplo, critérios de qualidade, embalagem, validade, prazo, rastreabilidade, entre outros fatores.
Veja abaixo um modelo de ficha técnica que apresenta diversos critérios de qualidade, contribuindo para a padronização da inspeção.
A inspeção de qualidade nessa etapa garante o recebimento de produtos conforme o padrão esperado, diminuindo as chances de quebra e ruptura.
A próxima etapa será apontar a quantidade de produtos descartados, informação que contribuirá para o indicador da Gestão de Fornecedores.
Em geral, os fornecedores que apresentam desempenho insatisfatório são justamente aqueles com boa parte do volume de produtos descartados. A utilização de fichas técnicas na inspeção de qualidade poderia evitar o recebimento destes produtos.
Como já vimos, o uso de checklist de inspeção de recebimento pode bloquear o recebimento de produtos não conformes, além de ajudar na prevenção de perdas, este processo pode prevenir casos de recall.
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A auditoria interna, também conhecida como auditoria de loja, tem como objetivo fiscalizar cada setor do supermercado, checar a padronização. A avaliação dos setores ajuda a identificar a origem de falhas que podem resultar em quebras e rupturas e devem ser realizadas também através de inspeções e checklists específicos.
Confira abaixo um modelo de tabela que possibilita comparar a performance de cada setor:
Os números destacados em vermelho indicam os setores que necessitam de melhorias, significa que ações corretivas precisam ser tomadas imediatamente.
Neste formato, a apuração da nota é realizada com base nas respostas do checklist utilizado na inspeção de recebimento, como mostra o exemplo abaixo da auditoria de loja do setor de hortifrúti.
Com as notas dos checklists também é possível monitorar, individualmente, a evolução de cada setor, permitindo identificar o que pode ter acontecido em um período determinado e tomar ações de melhoria com mais assertividade.
Por exemplo, o motivo da nota mínima estipulada não ter sido atingida em um mês específico.
Auditorias internas detectam pontos críticos e são ferramentas para melhorar a eficiência operacional, atingir os propósitos estratégicos e devem ser pautadas nas políticas internas, avaliação da conformidade, certificações de qualidade e segurança e resoluções legais.
São as auditorias que autenticam e revisam a eficácia de procedimentos operacionais eliminando as possibilidades das quebras e rupturas.
As gôndolas são vitrines de consumo para os clientes e a exposição estratégica de produtos será um estímulo para as compras.
Quando a prateleira não segue uma lógica de organização e contém mercadorias fora do padrão de qualidade, por exemplo, produtos amassados ou com validade vencida, acabam sobrando nas gôndolas e impactando no faturamento.
No caso de alimentos refrigerados, é fundamental realizar o controle de temperatura, de modo que seja possível acompanhar as variações em tempo real.
O acompanhamento da temperatura nas lojas modera as possibilidades das quebras de produtos que possuem um alto valor agregado, como carnes e sorvetes, por exemplo.
Muitos varejos têm adotado checklists de prevenção de perdas, através de questionários personalizados que incluem fatores como a fiscalização de temperatura dos equipamentos refrigerados, auditoria de devolução de mercadorias pelos clientes, controles de segurança patrimonial e se existem ativos não localizados na loja sem nota fiscal de saída.
Essa estratégia além de avaliar as mercadorias e organização da loja, também permite averiguar questões financeiras.
Faça como outros supermercados e redes varejistas do mercado, implemente boas práticas e processos para a prevenção de perdas iniciando por inspeções de recebimento para o combate das quebras e rupturas, garantindo a sustentabilidade e sucesso do seu negócio.
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