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Padrão GS1: como se adequar aos padrões mundiais de identificação (GS1)

Para garantir que os produtos sejam distribuídos corretamente e com a mesma qualidade em todos os locais, é essencial que haja um controle. Isso pode ser feito por meio do padrão GS1, que permite uma identificação e rastreabilidade prática. 

Desse modo, quando o produto conta com um código padrão GS1, é possível obter informações fundamentais como data de validade, lote, número de série, entre outros. Por ser um padrão internacional, as exportações são facilitadas, caso seja um foco do seu negócio.

O varejo tem muito a ganhar com a adequação, seja para gerenciamento de estoque, complemento da segurança dos alimentos ou padronização global. Para saber mais sobre a importância, vantagens e passo a passo para se adequar, continue a leitura!

 

Padrão GS1: importância da adequação

O Padrão GS1 é um conjunto de normas globais para a identificação, captura e compartilhamento de informações sobre os produtos. Ele inclui códigos de barras e padrões de comunicação eletrônica que são amplamente utilizados na indústria. 

Empresas de todos os setores, especialmente aquelas envolvidas na produção, distribuição, logística e varejo, devem se adequar ao Padrão GS1 para garantir uma identificação única e global de seus produtos e processos.

 

O que é o GS1 Digital Link?

O GS1 Digital Link é um URL embutido em um código de barras ou QR code que direciona os usuários para uma página da web específica contendo informações detalhadas sobre o produto, como origem, dados nutricionais, instruções de uso, entre outros. 

Trata-se de uma evolução dos códigos de barras tradicionais e dos padrões GS1, projetado para tornar a identificação e a interação com produtos mais inteligentes e versáteis. Assim, varejistas podem se conectar com os consumidores com facilidade.

Baixe agora: Como reduzir perdas pós-colheita - Infográfico 

 

O que acontece se uma empresa não seguir os padrões GS1?

As empresas que não adotam o padrão global podem perder a confiança e a credibilidade no mercado. Também pode haver ineficiência operacional e problemas na cadeia de suprimentos devido à dificuldade para acompanhar os produtos. 

É importante reconhecer que os padrões GS1 são estruturas de dados padronizadas e reconhecidas internacionalmente. Ou seja, quem não utiliza pode perder oportunidades e parcerias comerciais que exigem essa adequação. 

 

Vantagens da adequação ao GS1

A adoção dos padrões GS1 facilita a gestão do estoque, permitindo uma identificação precisa e única de cada produto. Isso reduz erros de contagem, minimiza a falta de produtos e melhora as previsões de demanda.

Com os códigos de barras GS1, os varejistas podem automatizar processos logísticos, como recebimento de mercadorias, controle de inventário e reposição de estoque. Além disso, eles ajudam a atender aos requisitos regulatórios e de segurança do produto, especialmente em setores sensíveis, como alimentos. 

Quem também se beneficia é o cliente, que sai mais satisfeito das compras. Isso porque este padrão favorece o gerenciamento do estoque, reduzindo a frustração do cliente devido a erros ou falta de itens.

Confira: Sou produtor e já faço rastreabilidade. E agora?    

 

Como adequar à empresa aos padrões GS1

Como vimos, a adequação aos padrões GS1 oferece diversas vantagens ao setor varejista que ajudam a impulsionar a eficiência operacional, aumentar a satisfação do cliente e garantir a competitividade no mercado atual. A seguir, veja dicas para implementar no seu negócio.

 

Faça os registros e atribuições necessários

Em primeiro lugar, adquira um Prefixo Global de Empresa (GLN) junto à GS1 para identificar unicamente a sua empresa. Depois, atribua Global Trade Item Numbers (GTINs) únicos a cada um dos seus produtos para identificação global. 

Por fim, é hora de utilizar os códigos de barras para codificar GTINs nos produtos. No Brasil, os mais comuns são baseados nos padrões internacionais da GS1: 

  • EAN-13: Este é o código de barras mais comumente utilizado para produtos de consumo, como alimentos, e também higiene e limpeza. Ele é composto por 13 dígitos e é amplamente reconhecido em todo o mundo;
  • UPC-A: Similar ao EAN-13, o UPC-A é usado principalmente na América do Norte, mas também pode ser encontrado em produtos importados ou em alguns setores específicos no Brasil. Ele é composto por 12 dígitos.

 

Atualize sistemas e processos internos

É importante atualizar sistemas de inventário, ponto de venda e gestão de estoque para garantir a captura e utilização adequada dos códigos de barras GS1. O processo de rastreabilidade da GS1 independe das tecnologias facilitadoras, se adequando às soluções.

Nesse sentido, é válido ter um sistema de gestão capaz de escanear os códigos, captar os dados disponíveis e gerar informações de forma prática e visual. Assim, fica mais fácil rastrear cada produto. 

 

Invista em tecnologias similares

Os códigos de barras não precisam atuar sozinhos. Tecnologias similares, como os códigos bidimensionais, ou QR Codes, podem ser potencializadores dos resultados, já que são capazes de carregar mais dados que os modelos tradicionais.

Além disso, oferecem a vantagem de serem escaneados por imagem, ou seja, qualquer pessoa com um smartphone pode fazer a leitura e verificar os dados. Isso possibilita um contato mais direto com o consumidor, que tem suas dúvidas sobre o produto respondidas facilmente.

 

Entenda mais sobre a rastreabilidade

Para os processos funcionarem adequadamente, é imprescindível conhecer profundamente sobre rastreabilidade. Para isso, você pode aproveitar todos os conteúdos da PariPassu sobre o assunto.

Mantenha-se atualizado sobre as mudanças nos padrões GS1 e faça ajustes regulares nos sistemas e processos da empresa, conforme necessário. Não esqueça de fornecer treinamento aos funcionários sobre o tema. 

Para te ajudar nesta jornada de conhecimento e aplicação dos padrões de rastreabilidade, confira um Procedimento Operacional Padrão para a melhorar a eficiência dos seus processos: baixe agora o  [POP] Rastreabilidade de Alimentos.