O desenvolvimento na agricultura vem sendo bastante influenciado pelas revoluções tecnológicas e pelos novos modelos de gestão. O trabalho baseado na inteligência de dados é um deles. A rastreabilidade de alimentos faz parte desse cenário porque, a partir desses avanços, é possível ter amplo controle da cadeia agroalimentar. O que é essencial para assegurar a qualidade e a segurança dos processos.
Neste conteúdo, entenda como a rastreabilidade de alimentos estimula o desenvolvimento na agricultura, agiliza processos na cadeia produtiva e contribui para tomadas de decisão assertivas. Conheça as tendências mundiais do setor e veja como a tecnologia ajuda a trazer vantagem competitiva para o seu negócio. Boa leitura!
O Big Data é uma tendência mundial que vem impactando os mais variados setores da sociedade. No agronegócio não seria diferente. O trabalho com a inteligência de dados contribui para o desenvolvimento na agricultura porque oferece ao gestor dados relevantes e em tempo real de todos os elos da cadeia de alimentos.
Já os dispositivos inteligentes para coletar informações do solo, da colheita e da água são utilizados na agricultura de precisão e permitem monitorar grandes áreas de cultivo rentáveis. Assim, as equipes conseguem se antecipar às eventuais falhas da operação e corrigi-las em tempo hábil, evitando prejuízos ao negócio.
O uso de drones na cadeia de produção de alimentos é outro exemplo que já se consolidou entre as tendências mundiais para o desenvolvimento da agricultura. Com esses equipamentos, é possível captar dados precisos para compreender e avaliar a qualidade da produção. Em longo prazo, isso amplia a capacidade de produção, tornando a área ainda mais rentável.
O setor da agricultura corresponde a 21% dos empregos formais no Brasil, que é líder de exportações em diversos segmentos. Somos o maior exportador de carne bovina e de suco de laranja, por exemplo. Nosso país também é o maior produtor mundial de soja e o quarto maior produtor mundial de algodão.
Esses dados publicados no site da Embrapa nos ajudam a compreender que o desenvolvimento da agricultura no Brasil segue em ampla expansão, especialmente no contexto das inovações tecnológicas. O uso das ferramentas de rastreabilidade de alimentos é peça-chave nesse processo, pois ajuda os agricultores a produzirem cada vez mais, melhor e em menos tempo.
Para você ter uma ideia do aumento da produtividade na agricultura brasileira, considere que, de 2001 para 2023, a produção de grãos no país triplicou, segundo os dados da Embrapa. Também houve um aumento significativo na diversidade de espécies vegetais cultivadas de norte a sul do Brasil.
O cenário disruptivo da Quarta Revolução Industrial contribui para que o setor agroalimentar fique ainda mais otimista, pois, como vimos, a tendência é que cada vez mais agricultores, produtores, distribuidores e varejistas tenham acesso aos dispositivos tecnológicos que otimizam a cadeia de alimentos de ponta a ponta.
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Os softwares de rastreabilidade de alimentos facilitam bastante a rotina dos pequenos e grandes produtores. Esse recurso possibilita um olhar mais acurado para a cadeia agroalimentar desde as primeiras etapas do processo.
Entre os objetivos da rastreabilidade de alimentos está a identificação de gargalos, a prevenção de perdas e o controle das operações para uma tomada de decisão sempre rápida e assertiva. Esse processo se baseia em um minucioso trabalho de coleta, organização e registro de dados que sinalizam todo o histórico da cadeia agroalimentar.
Isso culmina em um controle de qualidade mais rigoroso, o que contribui também para a segurança dos alimentos. A seguir, listamos alguns benefícios imediatos de trabalhar com a rastreabilidade de alimentos para estimular o desenvolvimento na agricultura.
Como todos os trajetos da cadeia agroalimentar estarão registrados pelo software, os processos terão mais transparência e poderão ser conferidos sempre que necessário. Assim, ao menor sinal de falhas, é possível apostar em ações preventivas e corretivas para evitar perdas e prejuízos.
Os dispositivos digitais trazem máxima agilidade também para o trabalho com a inteligência de dados, já que as ferramentas são atualizadas em tempo real conforme os operadores vão retroalimentando os sistemas. Isso cria uma base de informações muito rica para orientar os processos decisórios futuros, inclusive evidenciando padrões de sucesso.
Quando se tem amplo controle da cadeia produtiva, naturalmente há ganhos em termos de qualidade e segurança dos alimentos. Ou seja, mais do que dar fluidez e agilidade à linha de produção, os dispositivos de rastreabilidade favorecem o controle de qualidade e contribuem para uma entrega de excelência ao consumidor final.
A rastreabilidade de alimentos traz uma série de vantagens competitivas para o negócio porque está intimamente relacionada ao desenvolvimento sustentável da agricultura. Como o modelo de negócio guiado pela tecnologia é mais ágil e eficaz, toda a cadeia agroalimentar acaba se tornando mais inclusiva, diversificada e segura. Afinal, haverá um registro completo das operações no sistema para orientar a produção.
De acordo com o World Economic Forum, “rastreabilidade é mais do que transformar o invisível em visível. Pode potencialmente facilitar a compreensão do ambiente, da economia, saúde e aspectos sociais e seu impacto nos processos do agronegócio, inclusive possibilitando calcular o verdadeiro custo do alimento, o qual pode ajudar a atender a demanda do consumidor por transparência.”
Ou seja, se conduzida de forma correta e orientada para um valor genuíno de mudança da cultura do fazer, a rastreabilidade certamente promoverá o desenvolvimento na agricultura, incrementando os ganhos do produtor. Outras vantagens desse incluem a expansão do acesso ao mercado pelos pequenos produtores e mais oportunidades de capital para esses agentes de desenvolvimento.
A rastreabilidade, portanto, pode ser vista como um meio de transformação. Isto é, como um caminho interessante e de baixo custo para aproximar a tecnologia no campo, catalisar a implantação de processos inovadores e mudar as culturas de gestão.
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