A automação na indústria deixou de ser uma alternativa. Atualmente, digitalizar processos da gestão industrial faz parte dos objetivos de quem pretende manter a competitividade no mercado e aprimorar a qualidade dos produtos.
Como isso pode impactar o trabalho de gestores da indústria de alimentos? O que muda com a tecnologia na rotina das equipes de qualidade?
É o que você vai descobrir com a leitura deste artigo, além de conhecer exemplos práticos de aplicação da automatização de processos na indústria alimentícia. Então, aproveite o conteúdo!
Diversos recursos tecnológicos estão mudando, para melhor, a dinâmica industrial. Seja em procedimentos de fabricação ou na gestão das atividades, as tecnologias para indústrias alimentícias estão cada vez mais inovadoras.
Indústria 4.0 é o nome dado à transição que inseriu a digitalização de forma expressiva nas operações industriais. Muitos a consideram uma nova Revolução Industrial, dada a completa modificação das rotinas nas fábricas.
O foco da Indústria 4.0 é a otimização de recursos e mais qualidade de produção a partir do uso da tecnologia, e podemos afirmar que esse movimento trouxe novas tendências para a indústria de alimentos.
Uma pesquisa realizada pela Deloitte com executivos de indústrias dos Estados Unidos agrupou as tendências de automação na indústria em cinco frentes:
Quando olhamos para o Brasil, porém, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta para um cenário mais lento e desafiador.
A entidade identificou em um estudo que o alto custo para aquisição de tecnologias está entre as três principais barreiras para essa evolução, apontado como impeditivo por 66% das empresas pesquisadas.
Entre as tecnologias mais utilizadas pela indústria brasileira, estão:
Vamos conhecer um pouco mais sobre essas e outras soluções no tópico seguinte!
Pequenas, médias e grandes indústrias podem se beneficiar de diferentes patamares de tecnologia. Conheça as possibilidades a seguir e entenda qual é a área que mais se adequa às necessidades da sua indústria atualmente!
Por meio de dispositivos autônomos, conectados via internet, existem sensores programados com IoT para sinalizar aspectos de qualidade da produção, como condições de umidade e temperatura dos alimentos ao longo da linha produtiva. Com isso, reduz-se consideravelmente a ocorrência de não conformidades.
Outra maneira de aplicar a Internet das Coisas em indústrias, não só alimentícias como de qualquer outro segmento, é acoplar equipamentos com essa capacidade para monitorar o maquinário.
É um recurso que controla melhor a eficiência dos equipamentos e sinaliza eventualidades (como no caso das manutenções). Ou seja, a utilização de IoT pode trazer vantagens como:
Outro ponto interessante é a Internet Industrial das Coisas (IIoT), que abrange meios tecnológicos para capturar informações da cadeia produtiva.
Assim, é possível reunir dados sobre tempo, quantidade, insumos e especificidades compartilhadas com outras máquinas e acessíveis a diferentes setores da indústria ou empresas da cadeia agroalimentar. Um ganho representativo para planejamentos estratégicos!
Pode parecer algo simples, mas digitalizar processos de controle na indústria de alimentos tem um grande potencial de reduzir riscos à saúde e prezar pela segurança dos alimentos na produção.
O gerenciamento de dados, com registros precisos e análises de causa raiz de não conformidades, reforça o controle das rotinas. A visão de indicadores se torna muito mais fácil, acessível via sistema na palma da mão, a qualquer momento.
Fazer a manutenção das informações de forma automatizada contribui para:
O CLICQ é um exemplo de ferramenta, referência entre as empresas da cadeia agroalimentar, que proporciona tudo isso a gestores e equipes.
Sistemas inteligentes que permitam processos mais ágeis de recall fazem uma grande diferença no dia a dia de uma indústria de alimentos.
Esse é um evento que pode impactar todos os elos da cadeia, desde produtores até varejos e food services, tornando obsoletos modelos que ainda insistem em controles via planilhas e processos manuais.
Existem soluções para aprimorar essa prática que vão desde sensores para detectar contaminações até softwares especializados em rastreabilidade de alimentos que agilizam casos de recall.
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O comportamento do consumidor está mudando. No Brasil, por exemplo, uma pesquisa da PwC revelou que 58% dos consumidores escolhem produtos de origem rastreável e informações transparentes.
Falando especificamente sobre alimentos, 33% dos Baby Boomers, 44% da Geração Grandiosa e 33% da Geração Z priorizam e se dispõem a pagar mais por alimentos produzidos de forma ética e sustentável.
Para expor essas características ao consumidor final ou a qualquer elo da cadeia agroalimentar, a rastreabilidade é um recurso indispensável.
É mais um exemplo de automação na indústria alimentícia que contribui para princípios ESG e pode aumentar os resultados, reforçando a qualidade e credibilidade dos produtos.
Depois dos exemplos acima, fica evidente o quanto essas tecnologias chegaram para aperfeiçoar as práticas de fabricação de alimentos.
Segundo estimativas da McKinsey, soluções assim não só melhoram a qualidade da produção como também trazem benefícios às equipes de trabalho e ao financeiro das indústrias.
De forma geral, é possível:
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